sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Federação Única dos Petroleiros: O projeto é grande retrocesso para o Brasil!



Do Portal Vermelho

João Moraes, um dos coordenadores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), conversou com o blogue sobre o projeto aprovado ontem pelo Senado em um acordo do governo com o PSDB e o presidente da Casa, Renan Calheiros. Moraes considera que o prejuízo será enorme, não só para a Petrobras, mas para sociedade como um todo se porventura a Câmara vier a ratificar a posição do Senado.

Qual a posição da FUP em relação ao projeto que foi aprovado ontem no Senado?
O projeto é um grande retrocesso para o Brasil porque uma questão que era tratada como de Estado, passou a ser tratada como de governo. A possibilidade de que a Petrobras fosse operadora exclusiva atendia ao interesse do país, tanto no abastecimento de energia, como no desenvolvimento nacional e no do retorno econômico para áreas como saúde e educação. Ao remeter isso para a diretoria da Petrobras, que vai decidir se quer ou não a área ofertada, isso se torna uma decisão que vai se dar a partir de interesses do mercado. Podem dizer, mas o presidente em exercício tem poderes de decidir diferente do que a diretoria da Petrobras, mas isso passará a ser no máximo uma decisão de governo.
Esse projeto vai na contramão do que está acontecendo no mundo nos últimos 40 anos. Em todos os lugares a participação do Estado vem aumentando. No início dos anos 70, 90% das reservas do mundo estava nas mãos de empresas privadas, em especial americanas. Hoje essa relação é inversa, 90% está na mão de empresas públicas.
A desculpa utilizada para ir na contramão disso é a Operação Lava Jato. O fato é que a Petrobras hoje passa por crise semelhante a todas as petroleiras do mundo. As dificuldades da Lava Jato são o menor fator da crise. Usá-la como argumento para aprovar esse projeto não procede do ponto de vista técnico.
  
O que os petroleiros pretendem fazer para combater esse projeto?
Vamos nos articular com a sociedade para impedir que seja aprovado na Câmara dos Deputados.

Há chance de acontecer um rompimento explícito com o governo?
Neste momento estamos preocupados com essa medida e não estamos discutindo governo. Essa medida significa grande prejuízo para a nação e queremos juntar a sociedade contra isso. Os petroleiros não apoiam ou reprovam governo. Não somos base de governos e nem oposição a eles.

Que impactos esse projeto trará para o Brasil, para a Petrobras e para a Educação, já que boa parte dos lucros do Pré-Sal seriam destinados a essa área?
A Petrobras produz o barril de petróleo do Pré-Sal a um custo de 8 dólares a extração. As empresas estrangeiras não conseguem extrair a um custo menor de 15 dólares. Quem vai pagar essa diferença? É a população. Esse é o prejuízo financeiro.
O segundo, é que a programação da produção não se dará a partir dos interesses nacionais, mas do lucro das empresas estrangeiras. Na Argentina, a Redson espanhola explorou as reservas de lá de forma predatória. Hoje, a Argentina importa petróleo. Isso pode vir a acontecer no Pré-Sal.
Outro risco é o ambiental. As empresas privadas costumam ter menor preocupação com o meio ambiente. O exemplo da Chevron, em 2011, e o da Samarco, no Rio Doce, permitem ver o que isso significa de forma clara. O Brasil fica mais vulnerável do ponto de vista de crises ambientais.
Para a Educação, como as empresas estrangeiras produzem a um custo maior, vai ter menos dinheiro para essa área. Quer um exemplo do que estou dizendo. No Iraque, a estatal de lá produzia a 6 dólares o barril. Hoje, a Shell cobra 27 dólares para produzir o petróleo no Iraque. Ou seja, não sobra nada para o povo do Iraque. Foi por isso que eles mataram o Sadam e não por outro motivo.
Mais importante do que o dinheiro para uma petroleira são as reservas. Ao aprovar essa lei, o Senado tira essas reservas da Petrobras. Nada nos garante que quem vier a estar à frente da Petrobras no futuro vai defender o interesse da empresa. Em outras épocas, já quiseram privatizar a Petrobras. Ou seja, esse projeto tem que ser derrotado por nós.

Projeto de Serra vai “desindustrializar” o país, diz Gabrielli



Projeto de Serra vai “desindustrializar” o país, diz Gabrielli


O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli criticou nesta segunda (22) o projeto do senador José Serra (PSDB) que altera o regime de partilha dos campos do pré-sal. Ele defendeu que a proposta, que pode ser votada ainda esta semana, seja rejeitada.


Agência Brasil


“Quem mais perde [com a alteração proposta pelo tucano] é a nação brasileira. Você vai entregar a empresas internacionais o controle do futuro do pré-sal e você vai inviabilizar a política de conteúdo nacional, porque tendo vários operadores, cada um vai buscar o seus fornecedores próprios. Portanto, vai desindustrializar o país”, disse.

Gabrielli reuniu-se na noite de segunda com com as bancadas do PCdoB e do PT no Senado, para discutir o assunto. Segundo ele, a Petrobras atravessa dificuldades financeiras que deverão ser resolvidas no médio prazo. Nesse sentido, aprovar o projeto tucano neste momento prejudicaria a companhia no futuro.

O ex-presidente afirmou que o projeto de Serra teria como consequência imediata a aceleração dos leilões de campos do pré-sal, o que retiraria a Petrobras da disputa comercial.

“A Petrobrás não tem como participar de novos leilões pelos próximos dois anos. Não temos necessidade de adicionar novas reservas de pré-sal neste momento. Por outro lado, abrir o pré-sal neste momento é entregar um potencial de riqueza a preço baixo. Não é o momento de fazer leilões. Fazê-lo neste momento é simplesmente entregar o pré-sal brasileiro às empresas internacionais. Isso é errado”, argumentou.

O ex-presidente da estatal destacou que a Petrobras tem uma dívida grande, mas que não vence de imediato. “A dívida que vence em 2016 já está equacionada. Precisa resolver os próximos dois anos, mas a Petrobras tem condições operacionais de superar a crise”, defendeu.



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Requião, para resolver, com inteligência e realismo!



#Juros da #dívida #pública

Faca de dois gumes não tem justificativa técnico/científica

Mais uma vez, pagamos quase um trilhão de reais em 2015, de "amortizações" e juros da dívida pública. Perto de 40% do orçamento da União.

Somando-se a estes 40% as despesas da máquina pública, perceberá minha leitora, meu leitor, que sobram migalhas para as políticas públicas de que precisamos tanto, como aquela de segurança.
Abatido o chamado custeio, não sobra nada proporcional ao país, a seu povo e sua
arrecadação.
Os dados são públicos. Estão na internet.
Lembrando que um bilhão são 1.000 milhões e um trilhão são 1.000 bilhões.
Uma administração séria constrói uma excelente escola por R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) apenas para exemplificar e fazer algumas regrinhas de três.
Pense, imagine, calcule quanta pesquisa científica, quanto desenvolvimento tecnológico, quanta reconstrução hídrico-ambiental, universidades, quanta terra para quem não a tem, escolas, hospitais, hidrovias, ferrovias, estradas, indústrias e outros fundamentais recursos sócio-econômico-educacionais são possíveis com algumas dezenas de trilhões de reais!
Com os trilhões apropriados pelos rentistas desde FHC, poderíamos ter construído
Suécias várias, aqui dentro.
Desde FHC, que fez os números saltarem da casa dos milhões para a casa dos trilhões, foram-se pelo ralo, algumas dezenas de trilhões de reais.

Desde FHC, que também criou a legislação que assegura o pagamento dos encargos da dívida, que tem sua mais conhecida expressão na Lei da Responsabilidade Fiscal, que apesar de supostamente garantir a lisura na administração pública, garante isso sim, a destinação de recursos aos compromissos da dívida, com prioridade absoluta, doa a quem doer.

Sim, claro, com certeza: Luis Inácio e Dilma continuaram pagando, bonitinhos e sem abrir o bico...

Está aí o primeiro gume da faca...

O segundo é que se a União paga mais em seus títulos da dívida, sem nenhum risco e com todas as garantias, mais do que pagaria qualquer atividade produtiva, é evidente que você não vai mais encontrar industriais, no Brasil, nem procurando com lupa. O que equivale a dizer que a União está estimulando decisivamente a desindustrialização e a especulação financeira.

E aí, com ajuda de um especialista em desenvolvimento econômico que vocês encontrarão nos links abaixo, começamos a perceber a loucura que está em andamento, do ponto de vista técnico/científico/econômico.

Parece evidente que recursos que estão sendo devorados pela dívida poderiam ser canalizados diretamente ao desenvolvimento econômico e social, através de boas e proporcionais políticas públicas e de investimentos em infra-estrutura.

Pagamento de juros não produz nada, muito pelo contrário, ao passo que os investimentos acima mencionados geram empregos, riquezas e  bem-estar social. Vale recordar que adicionalmente e de forma muito importante, ditos investimentos geram aumentos na arrecadação, afastando a União mais e mais ainda da suposta necessidade de pedir dinheiro emprestado, achacar aposentados ou reincidir na desfaçatez do imposto sobre as pequenas transações.

Mais que isso, a aplicação de juros sobre juros nos títulos da dívida, conduz inevitavelmente a uma situação de descontrole, que leva a União a emitir moeda para cumprir seus compromissos.

Moeda que necessariamente é emitida nas fases de expansão da economia, pelo simples e evidente fato de que há mais produção, transações e agentes econômicos.

A afirmação de que o governo pega dinheiro emprestado para enxugar o excesso de liquidez e conter a inflação é uma temeridade inconsistente e insustentável do ponto de vista da ciência econômica. O governo pega dinheiro emprestado para pagar juros para setores que absolutamente não se satisfazem com as dimensões e possibilidades dos mercados reais e desejam e têm força dentro dos três poderes da república, nos media e na sociedade como um todo, para praticar um capitalismo à sombra do estado, extremamente lucrativo, sem riscos ou perigos e absolutamente improdutivo.
Sendo a inflação fundamentalmente um aumento da demanda diante de uma relativa
estabilidade da oferta de serviços e produtos, não é difícil notarmos que a forma sadia
de combatê-la é, muito ao contrário, pelo aumento da oferta, que restabelece
equilíbrio entre oferta e demanda e gera emprego e renda.
Aparentemente, durante os governos de FHC fomos derrotados em alguma guerra que ninguém viu e desde então vimos pagando uma indenização aos vencedores que já monta às dezenas de trilhões, ficando nós o povo brasileiro subtraídos dos meios indispensáveis à construção e à implementação das políticas públicas que queremos e merecemos, porque pagamos, entre outras razões, e dos recursos de infra-estrutura indispensáveis a nosso desenvolvimento e bem-estar.
O Congresso Nacional parece indiferente a este drama épico que se desenrola sob seus bigodes, exceção feita ao Senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, que propõe uma inteligente e realística transformação paulatina dos investimentos nos títulos da dívida em investimentos construtivos e produtivos, igualmente lucrativos e garantidos pela União.
Mudemos isto tudo, nós o povo, com uma nova e sadia aliança aqui proposta! Vamos, no embate democrático, pacífico e respeitoso, apoiando Requião, buscar pelo menos 50% da arrecadação para os autênticos interesses e necessidades da população brasileira!


http://www.macroambiente.com.br/downloads/textos_academicos/matematica_agradavel.pdf

Mais informação em http://www.auditoriacidada.org.br/multimidia-gallery/




FHC, Lula e Dilma, hein?



‪#‎FHC ‪#‎Lula ‪#‎Dilma ‪#‎Juros

Menos pagamento de juros ao setor financeiro! Mais dinheiro para as políticas públicas!

Que tal um "rachide"? Metade para os rentistas e metade para nós, duzentos e vários
milhões de brasileiras e de brasileiros?
Todos precisamos de mais e melhores políticas públicas, mesmo os que estão muito
bem de vida! Bom exemplo disso é a segurança!
Enquanto houver miséria haverá violência e mêdo. A miséria é a mais tenebrosa
violência que cometemos contra nossos semelhantes e contra nós próprios! A miséria
nos faz criaturas em permanentes crise ética e cisão de nossas personalidades, com
medonhas consequências, também em nossa saúde física e mental.
Nada se compara à roubalheira dos juros da dívida pública, na casa das dezenas de
trilhões.
Em todas as outras roubalheiras, falcatruas e maracutaias, chega-se, no máximo a
alguns bilhões!
Com os juros da dívida, desde FHC, vem se gastando ano após ano, de 30 a 70% do
orçamento da república, o que implica em dezenas de trilhões de reais.
Abatido o chamado custeio, não sobra nada proporcional ao país, a seu povo e sua
arrecadação.
Os dados são públicos. Estão na internet.
Lembrando que um bilhão são 1.000 milhões e um trilhão são 1.000 bilhões.
Uma administração séria constrói uma excelente escola por R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Pense, imagine, calcule quanta pesquisa científica, quanto desenvolvimento tecnológico, quanta reconstrução hídrico-ambiental, universidades, quanta terra para quem não a tem, escolas, hospitais, hidrovias, ferrovias, estradas, indústrias e outros fundamentais recursos sócio-econômico-educacionais são possíveis com algumas dezenas de trilhões de reais!
Com os trilhões apropriados pelos rentistas desde FHC, poderíamos ter construído
Suécias várias, aqui dentro.
Porque menciono FHC? Porque foi durante os mandatos dele que os juros saltaram
dos milhões, direto para os trilhões, sem escalas.
Porque ele promoveu o maior aumento de tributos de nossa história, para poder pagar
mais juros.
Porque ele entregou o SIVAM, vigilância da amazônia, a empresa ligada ao Pentágono,
vendeu ilegalmente ações da Petrobras na bolsa de Nova Iorque, entregou a Vale por
menos de 3% de seu valor, em temerária fraude, etc... Precisa mais?
FHC foi e é por seus atos, um agente dos interesses mais prejudiciais aos brasileiros, e
foi e é financiado por estes interesses.
Contudo, Lula e Dilma tampouco tiveram peito, ou vontade ou condições para mexer
nisso e continuaram e continuam pagando trilhões, "bonitinhos"...
Lula e Dilma também receberam contribuições destes interesses a suas campanhas
eleitorais.
Quer dizer, com direita ou esquerda, quem manda e leva os trilhões são os detentores
dos títulos da dívida pública, enquanto a população fica ao abandono, sonhando com
políticas públicas compatíveis com o tamanho do país e com as necessidades da
cidadania brasileira.
É interessante observarmos a habilidosa estratégia levada a efeito por beneficiários dos juros e seus colaboradores de atrair os pequenos e muito pequenos investidores que fingem não perceber que abrem mão de políticas públicas poderosas em troca de migalhas.
Mais que interessante, assustador observarmos o papel cretino dos media no
goebbeliano repetir da cantilena do juro alto para combater a inflação ou matar o
doente para controlar a febre.
Quando aqueles ardentes e solidários patriotas do COPOM aumentam a taxa de juros,
"membros do governo" que são, "com sólida experiência e credibilidade no mercado", estão a um só tempo aumentando a remuneração que este mesmo governo tem que pagar aos rentistas da dívida e dificultando o funcionamento da economia, as duas coisas com terríveis prejuízos para a população..
Entretanto o fazem repetidamente, com esta indigente desculpa do combate à inflação e o mais espantoso é que não se vê ninguém reagir, protestar ou espernear...
Sendo a inflação fundamentalmente um aumento da demanda diante de uma relativa
estabilidade da oferta de serviços e produtos, não é difícil notarmos que a forma sadia
de combatê-la é, muito ao contrário, pelo aumento da oferta, que restabelece
equilíbrio entre oferta e demanda e gera emprego e renda.
Se o governo emite moeda não arrecadada para cobrir despesas e estimula assim a
inflação, o faz porque prisioneiro de seu próprio "rabo preso" e da monumental
mordida trilhonária dos detentores dos títulos da dívida pública.
Entretanto, para diminuirmos a voracidade dos rentistas da dívida pública, será
necessário desconstruirmos este discurso ridículo martelado por quantos estão em
sua folha de pagamentos e contribuições, sejam mandatários, funcionários, jornalistas,
comunicadores, beneficiários patológicos reais ou sonhadores iludidos, contrapondo a
esta doentia e egoística aliança, um outra sadia e maior, integrada por nós o povo, we
the people e membros das mencionadas categorias ainda íntegros, inteiros e
comprometidos com a nação brasileira e seu povo.
Certa vez peguei uma carona com um certo deputado federal e o interpelei no sentido
de que se construísse politicamente alguma moderação à drenagem dos juros, em
benefício de políticas públicas de que o país precisa desesperadamente.
Você precisava ver com que opulenta resignação ele me respondeu que "é a
hegemonia do capital financeiro, Emílio".
Quer dizer, postas as coisas como estão, devemos aceitar bovinamente o fato de que o
país será governado com as migalhas que a finança mundial resolver deixar-nos,
exploda-se o povo brasileiro...
Fiquei depois refletindo sobre a postura do figurão. Havia nela uma mistura nada sutil
de vida mansa, vantagens diretas e indiretas e um terror paralisante diante das
retaliações que o setor financeiro pode impor a um político, na comunicação de massa
e no financiamento das campanhas eleitorais.
Este deputado não representa a exceção e sim a regra.
Assim, a sociedade brasileira se divide hoje em sequestrados humildes, nós o povo, we
the people, e sequestrados de luxo, esses zumbis engomados, malandros e
irresponsáveis que lotam nossos inumeráveis e inúteis parlamentos.
Esta a democracia que com tanta luta e sacrifício, conquistamos: nossos recursos,
indispensáveis a nosso desenvolvimento e bem-estar são drenados descaradamente
para o setor mais poderoso da economia.
Mudemos isto tudo com a nova e sadia aliança aqui proposta! Vamos, no embate
democrático, pacífico e respeitoso, buscar pelo menos 50% da arrecadação para os
autênticos interesses e necessidades da população brasileira!
Mais informação em http://www.auditoriacidada.org.br/multimidia-gallery/