sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

FHC, Lula e Dilma, hein?



‪#‎FHC ‪#‎Lula ‪#‎Dilma ‪#‎Juros

Menos pagamento de juros ao setor financeiro! Mais dinheiro para as políticas públicas!

Que tal um "rachide"? Metade para os rentistas e metade para nós, duzentos e vários
milhões de brasileiras e de brasileiros?
Todos precisamos de mais e melhores políticas públicas, mesmo os que estão muito
bem de vida! Bom exemplo disso é a segurança!
Enquanto houver miséria haverá violência e mêdo. A miséria é a mais tenebrosa
violência que cometemos contra nossos semelhantes e contra nós próprios! A miséria
nos faz criaturas em permanentes crise ética e cisão de nossas personalidades, com
medonhas consequências, também em nossa saúde física e mental.
Nada se compara à roubalheira dos juros da dívida pública, na casa das dezenas de
trilhões.
Em todas as outras roubalheiras, falcatruas e maracutaias, chega-se, no máximo a
alguns bilhões!
Com os juros da dívida, desde FHC, vem se gastando ano após ano, de 30 a 70% do
orçamento da república, o que implica em dezenas de trilhões de reais.
Abatido o chamado custeio, não sobra nada proporcional ao país, a seu povo e sua
arrecadação.
Os dados são públicos. Estão na internet.
Lembrando que um bilhão são 1.000 milhões e um trilhão são 1.000 bilhões.
Uma administração séria constrói uma excelente escola por R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Pense, imagine, calcule quanta pesquisa científica, quanto desenvolvimento tecnológico, quanta reconstrução hídrico-ambiental, universidades, quanta terra para quem não a tem, escolas, hospitais, hidrovias, ferrovias, estradas, indústrias e outros fundamentais recursos sócio-econômico-educacionais são possíveis com algumas dezenas de trilhões de reais!
Com os trilhões apropriados pelos rentistas desde FHC, poderíamos ter construído
Suécias várias, aqui dentro.
Porque menciono FHC? Porque foi durante os mandatos dele que os juros saltaram
dos milhões, direto para os trilhões, sem escalas.
Porque ele promoveu o maior aumento de tributos de nossa história, para poder pagar
mais juros.
Porque ele entregou o SIVAM, vigilância da amazônia, a empresa ligada ao Pentágono,
vendeu ilegalmente ações da Petrobras na bolsa de Nova Iorque, entregou a Vale por
menos de 3% de seu valor, em temerária fraude, etc... Precisa mais?
FHC foi e é por seus atos, um agente dos interesses mais prejudiciais aos brasileiros, e
foi e é financiado por estes interesses.
Contudo, Lula e Dilma tampouco tiveram peito, ou vontade ou condições para mexer
nisso e continuaram e continuam pagando trilhões, "bonitinhos"...
Lula e Dilma também receberam contribuições destes interesses a suas campanhas
eleitorais.
Quer dizer, com direita ou esquerda, quem manda e leva os trilhões são os detentores
dos títulos da dívida pública, enquanto a população fica ao abandono, sonhando com
políticas públicas compatíveis com o tamanho do país e com as necessidades da
cidadania brasileira.
É interessante observarmos a habilidosa estratégia levada a efeito por beneficiários dos juros e seus colaboradores de atrair os pequenos e muito pequenos investidores que fingem não perceber que abrem mão de políticas públicas poderosas em troca de migalhas.
Mais que interessante, assustador observarmos o papel cretino dos media no
goebbeliano repetir da cantilena do juro alto para combater a inflação ou matar o
doente para controlar a febre.
Quando aqueles ardentes e solidários patriotas do COPOM aumentam a taxa de juros,
"membros do governo" que são, "com sólida experiência e credibilidade no mercado", estão a um só tempo aumentando a remuneração que este mesmo governo tem que pagar aos rentistas da dívida e dificultando o funcionamento da economia, as duas coisas com terríveis prejuízos para a população..
Entretanto o fazem repetidamente, com esta indigente desculpa do combate à inflação e o mais espantoso é que não se vê ninguém reagir, protestar ou espernear...
Sendo a inflação fundamentalmente um aumento da demanda diante de uma relativa
estabilidade da oferta de serviços e produtos, não é difícil notarmos que a forma sadia
de combatê-la é, muito ao contrário, pelo aumento da oferta, que restabelece
equilíbrio entre oferta e demanda e gera emprego e renda.
Se o governo emite moeda não arrecadada para cobrir despesas e estimula assim a
inflação, o faz porque prisioneiro de seu próprio "rabo preso" e da monumental
mordida trilhonária dos detentores dos títulos da dívida pública.
Entretanto, para diminuirmos a voracidade dos rentistas da dívida pública, será
necessário desconstruirmos este discurso ridículo martelado por quantos estão em
sua folha de pagamentos e contribuições, sejam mandatários, funcionários, jornalistas,
comunicadores, beneficiários patológicos reais ou sonhadores iludidos, contrapondo a
esta doentia e egoística aliança, um outra sadia e maior, integrada por nós o povo, we
the people e membros das mencionadas categorias ainda íntegros, inteiros e
comprometidos com a nação brasileira e seu povo.
Certa vez peguei uma carona com um certo deputado federal e o interpelei no sentido
de que se construísse politicamente alguma moderação à drenagem dos juros, em
benefício de políticas públicas de que o país precisa desesperadamente.
Você precisava ver com que opulenta resignação ele me respondeu que "é a
hegemonia do capital financeiro, Emílio".
Quer dizer, postas as coisas como estão, devemos aceitar bovinamente o fato de que o
país será governado com as migalhas que a finança mundial resolver deixar-nos,
exploda-se o povo brasileiro...
Fiquei depois refletindo sobre a postura do figurão. Havia nela uma mistura nada sutil
de vida mansa, vantagens diretas e indiretas e um terror paralisante diante das
retaliações que o setor financeiro pode impor a um político, na comunicação de massa
e no financiamento das campanhas eleitorais.
Este deputado não representa a exceção e sim a regra.
Assim, a sociedade brasileira se divide hoje em sequestrados humildes, nós o povo, we
the people, e sequestrados de luxo, esses zumbis engomados, malandros e
irresponsáveis que lotam nossos inumeráveis e inúteis parlamentos.
Esta a democracia que com tanta luta e sacrifício, conquistamos: nossos recursos,
indispensáveis a nosso desenvolvimento e bem-estar são drenados descaradamente
para o setor mais poderoso da economia.
Mudemos isto tudo com a nova e sadia aliança aqui proposta! Vamos, no embate
democrático, pacífico e respeitoso, buscar pelo menos 50% da arrecadação para os
autênticos interesses e necessidades da população brasileira!
Mais informação em http://www.auditoriacidada.org.br/multimidia-gallery/

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