sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Requião, para resolver, com inteligência e realismo!



#Juros da #dívida #pública

Faca de dois gumes não tem justificativa técnico/científica

Mais uma vez, pagamos quase um trilhão de reais em 2015, de "amortizações" e juros da dívida pública. Perto de 40% do orçamento da União.

Somando-se a estes 40% as despesas da máquina pública, perceberá minha leitora, meu leitor, que sobram migalhas para as políticas públicas de que precisamos tanto, como aquela de segurança.
Abatido o chamado custeio, não sobra nada proporcional ao país, a seu povo e sua
arrecadação.
Os dados são públicos. Estão na internet.
Lembrando que um bilhão são 1.000 milhões e um trilhão são 1.000 bilhões.
Uma administração séria constrói uma excelente escola por R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) apenas para exemplificar e fazer algumas regrinhas de três.
Pense, imagine, calcule quanta pesquisa científica, quanto desenvolvimento tecnológico, quanta reconstrução hídrico-ambiental, universidades, quanta terra para quem não a tem, escolas, hospitais, hidrovias, ferrovias, estradas, indústrias e outros fundamentais recursos sócio-econômico-educacionais são possíveis com algumas dezenas de trilhões de reais!
Com os trilhões apropriados pelos rentistas desde FHC, poderíamos ter construído
Suécias várias, aqui dentro.
Desde FHC, que fez os números saltarem da casa dos milhões para a casa dos trilhões, foram-se pelo ralo, algumas dezenas de trilhões de reais.

Desde FHC, que também criou a legislação que assegura o pagamento dos encargos da dívida, que tem sua mais conhecida expressão na Lei da Responsabilidade Fiscal, que apesar de supostamente garantir a lisura na administração pública, garante isso sim, a destinação de recursos aos compromissos da dívida, com prioridade absoluta, doa a quem doer.

Sim, claro, com certeza: Luis Inácio e Dilma continuaram pagando, bonitinhos e sem abrir o bico...

Está aí o primeiro gume da faca...

O segundo é que se a União paga mais em seus títulos da dívida, sem nenhum risco e com todas as garantias, mais do que pagaria qualquer atividade produtiva, é evidente que você não vai mais encontrar industriais, no Brasil, nem procurando com lupa. O que equivale a dizer que a União está estimulando decisivamente a desindustrialização e a especulação financeira.

E aí, com ajuda de um especialista em desenvolvimento econômico que vocês encontrarão nos links abaixo, começamos a perceber a loucura que está em andamento, do ponto de vista técnico/científico/econômico.

Parece evidente que recursos que estão sendo devorados pela dívida poderiam ser canalizados diretamente ao desenvolvimento econômico e social, através de boas e proporcionais políticas públicas e de investimentos em infra-estrutura.

Pagamento de juros não produz nada, muito pelo contrário, ao passo que os investimentos acima mencionados geram empregos, riquezas e  bem-estar social. Vale recordar que adicionalmente e de forma muito importante, ditos investimentos geram aumentos na arrecadação, afastando a União mais e mais ainda da suposta necessidade de pedir dinheiro emprestado, achacar aposentados ou reincidir na desfaçatez do imposto sobre as pequenas transações.

Mais que isso, a aplicação de juros sobre juros nos títulos da dívida, conduz inevitavelmente a uma situação de descontrole, que leva a União a emitir moeda para cumprir seus compromissos.

Moeda que necessariamente é emitida nas fases de expansão da economia, pelo simples e evidente fato de que há mais produção, transações e agentes econômicos.

A afirmação de que o governo pega dinheiro emprestado para enxugar o excesso de liquidez e conter a inflação é uma temeridade inconsistente e insustentável do ponto de vista da ciência econômica. O governo pega dinheiro emprestado para pagar juros para setores que absolutamente não se satisfazem com as dimensões e possibilidades dos mercados reais e desejam e têm força dentro dos três poderes da república, nos media e na sociedade como um todo, para praticar um capitalismo à sombra do estado, extremamente lucrativo, sem riscos ou perigos e absolutamente improdutivo.
Sendo a inflação fundamentalmente um aumento da demanda diante de uma relativa
estabilidade da oferta de serviços e produtos, não é difícil notarmos que a forma sadia
de combatê-la é, muito ao contrário, pelo aumento da oferta, que restabelece
equilíbrio entre oferta e demanda e gera emprego e renda.
Aparentemente, durante os governos de FHC fomos derrotados em alguma guerra que ninguém viu e desde então vimos pagando uma indenização aos vencedores que já monta às dezenas de trilhões, ficando nós o povo brasileiro subtraídos dos meios indispensáveis à construção e à implementação das políticas públicas que queremos e merecemos, porque pagamos, entre outras razões, e dos recursos de infra-estrutura indispensáveis a nosso desenvolvimento e bem-estar.
O Congresso Nacional parece indiferente a este drama épico que se desenrola sob seus bigodes, exceção feita ao Senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, que propõe uma inteligente e realística transformação paulatina dos investimentos nos títulos da dívida em investimentos construtivos e produtivos, igualmente lucrativos e garantidos pela União.
Mudemos isto tudo, nós o povo, com uma nova e sadia aliança aqui proposta! Vamos, no embate democrático, pacífico e respeitoso, apoiando Requião, buscar pelo menos 50% da arrecadação para os autênticos interesses e necessidades da população brasileira!


http://www.macroambiente.com.br/downloads/textos_academicos/matematica_agradavel.pdf

Mais informação em http://www.auditoriacidada.org.br/multimidia-gallery/




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